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Conheça o Info Território, programa de produção de dados do Desenrola e Não Me Enrola

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No segundo semestre de 2017, o coletivo de comunicação Desenrola e Não Me Enrola começou estruturar um programa de produção de dados sobre a identidade cultural dos sujeitos e territórios periféricos da cidade de São Paulo.

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Distrito da M´Boi Mirim (Foto: Nene Fluxo Imagens)

O programa de produção de dado Info Território iniciou suas ações com uma investigação sobre a relação dos jovens das periferias com os movimentos culturais da região sul da cidade, mais precisamente com coletivos, equipamentos culturais e artistas independentes que atuam a partir do Capão Redondo, Campo Limpo, Jardim São Luis e Jardim Ângela.

Para Thais Siqueira, responsável pela gestão do programa Info Território, o projeto surgiu devido a insatisfação dos integrantes do coletivo com os dados apresentados nas pesquisas que norteiam as tomadas de decisão nas periferias. “Uma das grandes motivações para a criação do programa é a desconfiança que temos sobre a credibilidade dos dados apontados em pesquisas que norteiam a criação de políticas públicas e o investimento do setor privado nas periferias”, explica ela.

Antes de implementar o programa, Siqueira passou pela Rede Doladodecá, agencia de comunicação integrada que aproxima marcas e pessoas das periferias de todo o Brasil, utilizando a lógica do progresso compartilhado. Ela enfatiza que estamos num momento que precisamos aprimorar a qualidade dos dados sobre opinião pública, pois uma amostra da “parte” não representa o “todo”.

“Ao produzir dados sobre a opinião pública, a organização precisa estar isenta de interesses nos setores público e privado. Essa é uma característica presente no Desenrola. Nossa vocação é criar informação de valor público para impactar as pessoas”, descreve.

Em ano eleitoral, o Info Território está preparando uma série de sondagens nos distritos da cidade que apresentam baixos indicadores de desenvolvimento humano. “Temos alguns públicos em mente para produzir estudos inéditos, um deles é a juventude periférica e a sua relação com a participação política”, finaliza ela, contando que o coletivo irá lançar nos próximos dias algumas reportagens divulgando a produção desses dados a partir do projeto No Centro da Pauta, apoiado pela Fundação Tide Setubal.

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